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PORRE DE LETRS

Atualizado: 5 de nov.

PORRE DE LETRAS

PORRE DE LETRAS


Foi quando eu vim da minha ITIÚBA

Pra esta cidade. Nos meus vinte anos d'idade

Mais por curiosidade, do que por necessidade

Pois é! Num bar da praça da Sé, enquanto

Tomava um “café”, do nada, me aparece Clara

Que reparando na minha cara, disse

Cara, tu tem cara de poeta

Eta, que nesse dia tomei um porre

Que se a mesma Clara não me socorre

Este poema seria escrito do xilindró. Porque

Meu “nego”, não nego, se mexem no meu ego

Fico atarantado, encho a cara, careço

De alguém “cabeça” que

Impeça minhas cabeçadas...

Acabei em seus braços. E hoje, faço versos

Só pra ela! E lá de vez em quando, um gole

Um só! E só com ela!

 

S. Paulo, 1998

 
 
 

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