PORRE DE LETRS
- cordeiropoeta
- 17 de out.
- 1 min de leitura
Atualizado: 5 de nov.
PORRE DE LETRAS
Foi quando eu vim da minha ITIÚBA
Pra esta cidade. Nos meus vinte anos d'idade
Mais por curiosidade, do que por necessidade
Pois é! Num bar da praça da Sé, enquanto
Tomava um “café”, do nada, me aparece Clara
Que reparando na minha cara, disse
Cara, tu tem cara de poeta
Eta, que nesse dia tomei um porre
Que se a mesma Clara não me socorre
Este poema seria escrito do xilindró. Porque
Meu “nego”, não nego, se mexem no meu ego
Fico atarantado, encho a cara, careço
De alguém “cabeça” que
Impeça minhas cabeçadas...
Acabei em seus braços. E hoje, faço versos
Só pra ela! E lá de vez em quando, um gole
Um só! E só com ela!
S. Paulo, 1998
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